quinta-feira

A Teoria do Quase

Como proceder no ambiente interno de uma empresa quando o quase se torna padrão de excelência, de comportamento, onde as novas soluções estacionam e o processo de evolução deixa de existir.
 
A teoria do quase nas organizações está geralmente associada à questão do tempo e é fácil de entender, acredito que todos já ouviram frases como estas:
 
- Os relatórios solicitados estão “quase” prontos;
- Normalmente eu chego “quase” no horário, dois ou três minutinhos atrasados não fazem diferença;
- A reunião “quase” sempre atrasa, porque nem todos chegam no horário;
- A multa paga foi uma infelicidade, eu “quase” cheguei ao banco antes de fechar;
- Eu “quase” peguei o metrô, foi por pouco que perdi;
- Como estava atrasado para o trabalho, passei no sinal amarelo e “quase” deu evitar a batida;
- Pena que não deu tempo para corrigir os gráficos, eles estavam “quase” todos corretos, fui chamado atenção injustamente;
- Fui reprovado no período de experiência, mas o gerente me deu feedback que no meio
  de tantos candidatos ficaram apenas eu a mais um, “quase”  que foi desta vez;
- Todo meu esforço não foi reconhecido, eu “quase” bati as metas. 
 
A postura do quase cria no profissional uma visão limitante da realidade onde quase e nada são iguais. Não se realiza nada, generalizam-se as definições e fica mais na história que nos fatos, pura semântica.
 
As principais ferramentas da análise corporativa projeta o futuro com foco em resultados devidamente registrados e acessíveis, que permitirá manter ou mudar o rumo do negócio. 

A palavra empresarial do momento é atitude e a cultura do quase é sinônimo de contratempo, aborrecimento, resistência, portanto ambas não andam juntas, como diz na bíblia um servo não serve dois senhores.

 Arnaldo de Oliveira. 

Saiba mais: www.consultoriaalianca.com.br/coaching.html

quarta-feira

É Preciso Ampliar o Foco

Salvo raras exceções a maioria dos empresários e novos empreendedores são visionários, mal implantam uma ideia, já surge outra considerada mais importante atropelando seus próprios pensamentos e de toda equipe.

Para ter um modelo de negócio, otimizar o produto ou serviço, avaliar o mercado, conquistar novos clientes, é preciso muito mais que boas idéias, é necessário ter foco.

O primeiro passo do sucesso empresarial é ser bom no que faz, solidificar a marca como sinal de excelência no segmento, ser lembrado nos momentos de amenidades corporativas e depois partir para a pulverização estratégica, diversificar e ter outras unidades de negócio.

O foco regulamenta a perenidade da empresa, dá a direção do propósito que todos estão trabalhando, muitas empresas focam somente em resultado e nunca consegue atingir porque pulou os degraus da qualidade, da capacitação, do marketing, dos concorrentes, da motivação, do mercado...

Com o planejamento estratégico o empresário ou o novo empreendedor consegue estabelecer objetivos, metas, prazos, ou seja, estabelece o foco e as responsabilidades para ações a serem tomadas antes do resultado, é o Road Map do coaching, que também é focado em resultado.

Muitos profissionais se sentem importantes por fazerem muitas coisas ao mesmo tempo e acabam perdendo o foco, ganham disparados em justificativas, sempre acham que tem razão, mas perdem em qualidade e resultado.

Um dos atributos do líder é ter foco, saber dizer sim ou não com a mesma serenidade, o foco comercial pode ser a expansão do mercado, o foco financeiro pode ser o fortalecimento do caixa, o foco do RH pode ser capacitação, o foco do operacional pode ser qualidade, enfim o empresário pode e deve conduzir a empresa com vários focos para atingir o resultado.

Se um desses focos for desviado com certeza o resultado final será prejudicado e a primeira ação corretiva será achar um culpado, é sempre assim.

Na verdade o foco deve ser estratégico e o resultado mensurável, os planejamentos devem especificar, porque, como, quando, quanto custa e quem será o responsável para não se perder o foco. 

Arnaldo Oliveira